ARTIGO
Por Ana Flávia Aparecida Moreira¹ e Luísa Malta Lima Fernandes Dantas²
¹ Graduanda em Artes Visuais pela UFU. E-mail: anamores98@gmail.com
² Graduanda em Artes Visuais pela UFU. E-mail: luisa.malta.dantas@gmail.com
Resumo:
Este é um ensaio a partir de percepções de temáticas pertencentes ao eixo da educação que, em primeiro momento, desterritorializa e mescla conceitos para que, em um segundo momento, faça um movimento de reterritorialização do resultado dessa fusão de maneira prática visual. Usa-se da construção imagética e das representações das personagens nos filmes O Menino que Descobriu o Vento de Chiwetel Ejiofor (2019), O Sorriso de Monalisa de Mike Newell (2003) e Como Estrelas na Terra de Aamir Khan e Amole Gupte (2007) para viabilizar uma vinculação dos conceitos: chefe de matilha ou de bando, chefe de grupo ou de massa, professorprofeta e professor-artista. Termos estes provenientes dos autores Gilles Deleuze e Félix Guattari no livro Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia e da autora Denise Rachel, no livro Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor-performer. Considera-se, para o presente estudo, a importância dos filmes em seus aspectos filosóficos e sociais na construção de um imaginário social capaz de expressar com precisão questões relevantes e referentes ao âmbito da educação. Entende-se que muitas falas e proposições desenvolvidas nos filmes ilustram etapas e dinâmicas presentes na esfera da educação em menor ou maior grau, esses registros operam, assim, de forma ilustrativa em relação ao cotidiano escolar nos ajudando a entender de forma prática e visual esse ambiente.
Palavras-chave: Cinema. Educação. Desterritorialização.
Acesse o PDF com o texto completo AQUI.
Recebido em: 13/06/2021
Aprovado em: 06/07/2021
BIOGRAFIA DAS AUTORAS
Ana Flávia Aparecida Moreira
Estudante do curso de licenciatura em Artes Visuais pela UFU, atualmente traço uma pesquisa sendo bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Fiz parte do programa ‘Posso Ajudar’ em 2018 e 2019, onde atuei ministrando oficinas de artes para crianças no contexto hospitalar. Ainda em 2018 fiz parte do grupo de estudos em Deleuze intitulado ‘Uivo’, onde publiquei o primeiro trabalho coletivo na revista do mesmo grupo. Atualmente desenvolvo trabalhos utilizando a colagem como linguagem principal, retratando a figura feminina em contextos diversos e estou inserida no grupo de estudos em Feminismo Materialista, coordenado por Rafaela Cyrino. Interesso-me pela carreira docente, principalmente a atuação na educação infantil, pelo ato de educar e busco no curso as formas adequadas para elaborar uma educação inclusiva.
Luisa Malta Lima Fernandes Dantas:
Graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlândia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), integrante do grupo de estudos UIVO: matilha de estudos em criação, arte e vida (UFU) e integrante do grupo de estudos Canteiro de Obras (UFU). Pretendo seguir com a licenciatura e o bacharelado traçando um caminho entre a educação, a pesquisa e a produção artística. Me interesso pela pesquisa sobre a representação/presença das mulheres na arte e em encontrar métodos de introduzir essas discussões de forma mais lúdica e dinâmica no ensino da arte. Além disso, dentro das linguagens me apoio em explorar o processo criativo e experimental com materiais diversos.
REFERÊNCIAS:
COMO estrelas na terra. Direção: Aamir Khan; Amole Gupte. Índia, 2007.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de
Janeiro: Editora 34, 1996, vol. 1.
O MENINO que descobriu o vento. Direção: Chiwetel Ejiofor. Reino Unido, 2019.
O SORRISO de Monalisa. Direção: Mike Newell. Estados Unidos, 2003.
RACHEL, Denise Pereira. Adote o artista, não deixe ele virar professor: reflexões em
torno do híbrido professor-performer. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. Disponível:
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/126210, último acesso: 12/07/2021
